quarta-feira, 18 de abril de 2012

AMIGOS ORAM JUNTOS

Como é que os “AMIGOS ORAM JUNTOS”?

Como toda a prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade, sugerimos o seguinte roteiro para esse momento, em que nos propomos a, nos religar a Deus por meio da prece e, nos melhorarmos pelo estudo e prática do Evangelho de Jesus.
Esse roteiro é simples e, é apenas uma sugestão.
1 – Pare o que estiver fazendo e se coloque numa posição confortável, para aqueles que sentem mais sono, evite deitar, pois com certeza irá acordar somente no outro dia, rs…
2 – A respiração é fundamental durante esse processo, então, inspire o ar, enchendo o diafragma (para quem conseguir fazer esse tipo de respiração, pois potencializa a captação de energia do fluido cósmico universal, uma vez que aumenta o volume de oxigênio que respiramos) ou os pulmões, segure o ar, depois o solte devagar, até ficar com o diafragma e pulmões sem ar, utilizando para cada uma dessas etapas o mesmo tempo, por exemplo, 5 segundos para inspirar o ar, 5s segurando-o, 5s liberando-o, 5s sem ar.
Obs.: Durante a respiração, se concentre nela, percebendo o ar entrando e saindo. Focar nesse processo ajuda a gente se concentrar, esquecendo tudo que está ao nosso redor e, percebendo apenas a respiração.
3 – Continuando, é claro, o processo de respiração do passo anterior, rs… Realize uma prece para harmonizar-se consigo mesmo, com o seu mentor, com a espiritualidade do movimento jovem espírita.
Obs.: Se possível utilizar um lugar tranqüilo, mas, quem tem boa capacidade de concentração, consegue fazer em qualquer lugar.
4 – Após a prece faça a leitura de um trecho de O Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec). Pode ser um trecho aleatório ou o sugerido pela lista do Amigos Oram Juntos.
5 – Encerrada a leitura, faça uma reflexão sobre o que foi lido e busque na memória bons sentimentos, lembranças gostosas, que tragam amor, paz, esperança, força, coragem, fé, etc.
Obs.: Envolvido com essas emoções, que são vibrações, vamos fazer, agora, um exercício de ideoplastia, que é plasmar através do pensamento, conforme descrito por Kardec nas Obras Básicas.
6 – Através do pensamento, imaginemos uma esfera, uma bola de luz (pode ser qualquer forma geométrica) no centro do cômodo onde estivermos. Doemos a ela, todas as nossas emoções boas, que trouxemos a tona no passo 5.
7 – Agora imaginemos que, dessa esfera (bola, etc), saiam raios de luz em direção a todos os jovens espíritas envolvidos nesse trabalho de unificação e divulgação da Doutrina Espírita.
Obs.: Lembre dos membros de sua mocidade, das outras mocidades de sua cidade, das cidades vizinhas, de outras regiões, nas lideranças, nas equipes dos encontros (doutrina, executiva, artes, etc), enfim, em todos os jovens espíritas que você conhece, ou mesmo que você nem conheça, mas sabe que existe. Lembremos, principalmente, dos jovens do Plano espiritual que, estão ao nosso lado nos assessorando, aprendendo, divertindo-se e trabalhando conosco.
8 – Para cada uma das pessoas que lembrarmos, visualize elas sendo envolvidas por todas aquelas vibrações.
9 – Visualizemo-nos também, recebendo todas essas vibrações de amor e amizade, verdadeiramente vivenciados no templo do coração.
10 – Por fim, uma prece de agradecimento. É sempre bem vinda.
ATENÇÃO: Todo esse processo é rápido, dá para fazer em 15 minutos, mas, quem quiser fazer em 20 ou 30 minutos, também pode. A sugestão é não demorar muito, pois aumenta a probabilidade de perdermos o foco nas vibrações e, começarmos a pensar em outras coisas, ou cochilarmos e dormir.

quarta-feira, 7 de março de 2012

CURSO DE EVANGELIZAÇÃO

Caros amigos


Vai acontecer neste sábado, 10/03, no Centro Espírita Seara do Mestre, um maravilhoso curso de Evangelização, ministrado pelos trabalhadores da USE de Ribeirão Preto.
Participe!

“A Obra educativa do homem,passa por a evangelização,se assim não fosse a missão do Consolador,seria inoperante, tal como um templo sem luz.

(ESE, Cap XVII )

Laços familiares

 

Fui convidado para a festa de aniversário de casamento de 45 anos de meu tio. Compareci e dei um abraço nele e em minha tia. Ele me agradeceu, mas ela nada disse. Não por falta de educação, mas porque não tem condições para falar. Há 27 anos vitimada por uma trombose cerebral está acamada, sem falar ou mexer um músculo sequer. Mas mesmo assim meu tio fez questão de celebrar a data. E a chama de meu amor como um eterno apaixonado.
Ela nada diz, apenas olha. E há quase 3 décadas que esta família se reveza em cuidados para com minha tia que ficou inválida. Fazem papinha, trocam fralda, levam da cama para a cadeira e ainda a chamam de MEU AMOR...
Notícias assim não saem na mídia, não dão ibope, não são divulgadas...
Os órgãos de comunicação preferem os escândalos, naturalmente motivados pela nossa ânsia em saber sobre fatos lamentáveis.
Há muitos heróis anônimos por ai vivenciando o amor junto aos seus familiares. Ah, o amor é assim: serve, colabora, auxilia, renuncia e jamais abandona. Com amor nenhum fardo é pesado demais. Sem amor as mínimas dificuldades familiares são intransponíveis e motivos para deserção e esfacelamento da família.
Já alertavam os Espíritos amigos que se os laços de família se romperem haverá um recrudescimento do egoísmo. Por isso julguei oportuno divulgar este fato que presenciei. Naturalmente que eles enfrentam suas dificuldades, mas estão juntos, estreitando os laços de família.
E mais interessante ainda se torna este exemplo por estarmos no modismo dos relacionamentos descartáveis, em que se troca ininterruptamente de parceiro em busca da felicidade. Mas eis que essa felicidade jamais será encontrada nessa troca incessante patrocinada pelas paixões fugazes.
A felicidade está atrelada ao amor que oferecemos ao mundo. Quanto mais amor oferecermos ao mundo mais felizes estaremos porque traremos conosco o mais precioso tesouro: a consciência tranqüila do dever cumprido que advém  do auxiliar, colaborar, renunciar...
A vida na Terra é sempre pródiga em oportunidades de progresso. Cabe-nos, então, aproveitar todas essas chances no mais abençoado educandário ao qual estamos vinculados: nossa própria família.
Pensemos nisso.

Wellington Balbo – Bauru SP