quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Entrevista com Divaldo P. Franco

Bom dia amigos


A revista espírita Reformador deste mês nos oferece páginas de grande valia para a nossa jornada evolutiva aqui na Terra.
Uma das partes que muito me interessou, foi uma entrevista que um dos grandes médiuns de nosso país forneceu à revista, e em especial, um pergunta que quero muito compartilhar com todos vocês.
Aproveitem!

Reformador: Estamos próximos do Sesquicentenário de O Evangelho segundo o Espiritismo. O que representa este livro para o momento em que estamos vivendo?

Divaldo: É a obra que coroa a Codificação. O Livro dos Espíritos é a filosofia que responde a todos as questões afligentes que a criatura humana traz no seu bojo, desde os primórdios. O Livro dos Médiuns oferece-nos o campo investigativo da ciência para comprovar a sobrevivência e a comunicabilidade dos Espíritos. O Evangelho é Jesus de volta. É a parte dúlcida do Espiritismo, em que o Mestre retorna com toda a sua exuberância, na condição de Paracleto, de Consolador, de Iluminador de consciências.

Não que os outros livros, O Céu e o Inferno e A Gênese não tenham, também, extraordinários valores. Mas o Evangelho é o apoio moral. É a estrutura básica. É o retorno dos dias encantadores em que Jesus esteve conosco. Muitas vezes, reflexionando, começo a pensar como seriam aqueles dias, fazendo paralelo com os nossos dias. Ante a dureza dos tempos modernos, eu me pergunto:
– Meu Deus! Onde estão aqueles pobres, a que O Evangelho segundo o Espiritismo se refere?
Onde estão as ações caridosas daquela dama, tão bem relatadas, que saía pelos bairros pobres de Paris distribuindo recursos aos mais infelizes, e que levava a filha? Os pobres de hoje são tão revoltados, anatematizados por várias aflições! E os generosos estão estressados. Dizem-se cansados, aturdidos. O Evangelho é a água lustral para nos propiciar a verdadeira harmonia interior.

Para mim tem sido o guia de todos os momentos. Leio-o todos os dias. Em cada instante procuro reflexionar e repito aquilo que um grupo de americanos realizou nos anos trinta, do qual nasceu o livro Em seus passos, que faria Jesus?

Toda vez, quando sou defrontado por um desafio, e tenho dificuldade de discernir para acertar no menos prejudicial, eu me pergunto:
– O que Jesus faria nesta situação?
Abro, então, o Evangelho por acaso, esse acaso telementalizado, e a resposta, às vezes, é tão severa que eu tremo, parecendo que é o próprio Mestre quem me responde.
Como tivemos um grande encantamento pelo Sesquicentenário de O Livro dos Espíritos, como celebramos com menos brilhantismo o de O Livro dos Médiuns, porque um grande número de espiritistas e de médiuns nunca o estudaram, nem o leram em profundidade, que, pelo menos, no Sesquicentenário de O Evangelho segundo o Espiritismo, possamos fazer que ele chegue ao maior número possível de criaturas humanas, que cada um de nós seja-lhe multiplicador das mensagens libertadoras. Que as nossas Federativas possam imprimir muitos exemplares através da FEB ou por conta própria, para o divulgarmos ao máximo, porque o mundo chora, o mundo sofre e tem necessidade de conforto moral. As dores são crescentes. O desespero toma conta da sociedade em todos os segmentos. E o Evangelho é o lenço que enxuga as lágrimas, que retira o suor, mas é, também, a estrela polar, que está à frente apontando os rumos para que sigamos na direção de Jesus, que é a Estrela de Primeira Grandeza, existente com todo o fulgor.






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